28.6.07

Cada um com a sua

O meu ultimo post foi alvo de bastantes comentários. Sendo que um deles, alegadamente, foi de um membro da igreja católica o que sinceramente respeito, acima de tudo pela coerencia dos conteudos que nele vinham expostos. Para variar, decidi aceitar, sendo que é raro eu permitir qualquer tipo de comentário de pessoas que não conheço.

Antes de tudo, o meu blog foi criado apenas para eu dar as minhas opiniões e ideias sem afectar ninguém e tinha como alvo pessoas amigas já que ele nunca fui divulgado e nunca esperei vir a ter leitores como actualmente tenho (cerca de 400 por semana) o que me deixa um bocado indiferente e não altera em nada a minha postura ou forma de escrever.
Eu não estou aqui pra gozar nem criticar ninguém em especial, apesar de ser considerado bastante rude e mesmo mal-educado (isto sim deixa me bastante contente).

Quanto à minha posição em relação à igreja católica acho que tem pouca relevancia e sinceramente não interessa a ninguém. Não considero a Biblia um "livro de anedotas" como alguns dos meus leitores e acho que é um documento importantissimo para ser interpretado por cada um e não para ser utilizado para filmes e coisas do género. Nem vou comentar a "paixão de Cristo" que apesar de ser um bom filme tem um péssimo final mas é o exemplo máximo do que, para mim, não devia ser feito.
A Biblia é construida por parábolas e devem ser interpretadas por cada um. Ao fazer um filme acerca disso vai-se limitar a interpretação por parte de quem o vê e ninguém deveria ter esse direito. Mas também, só o vai ver quem quer.
Para mim toda a Biblia se resume numa unica frase que é: " Não prejudiques ninguém, respeita toda a gente e a natureza, e vive a tua vida em pleno. " - mas isso não interessa.

O meu ultimo post, foi mais uma critica a um cartaz e um espétaculo teatral que vai estar em exibição no Palácio dos Desportos em Paris. Sim, aquele cartaz existe e não foi em nada alterado por mim.
Para mim, o cartaz em questão é aberrante e parece uma publicidade a um filme de acção, já que tem pormenores incriveis, como fogo, crianças com armas, simbolos nazis, etc. Tenho pena de não o teu conseguido postar com os seus 8 metros de largura e 4 de altura no meu blog para as pessoas poderem ver o ridiculo que é.
A minha forma de criticar foi a de levar ao extremo e ao exagero, o tipo de marketing que foi utilizado. A peça ainda não entrou em cena e isso não posso comentar. Agora o Santo Papa que merece o respeito e consideração (na minha opinião) certamente não iria gostar de ser um mero objecto nesta campanha de marketing e ver a sua imagem e a sua vida teatralizada apenas para o lucro de alguém. Não sei a quem compraram os direitos, nem sei se a igreja recebe algo com isto (espero bem que não) mas que, para mim, é algo de lamentável, isso é.
Talvez tenha exagerado ao colocar a irmã Lucia mas para mim foi apenas um exemplo, e a reacção das pessoas, que obtive através de comentários, só vem confirmar a exacerbação da importância que é dada às pessoas que constituem a igreja.
Para mim, a religião deveria basear-se em bons ideais e não em pessoas. As pessoas são fracas e falham, como eu, basta ver a pobre construção frásica deste post e a utilização indevida de virgulas.
Para compensar, a aceitação daquele comment do Sr. Padre, aceitei o comentário dessa personagem que é o Bernardo, conhecido por todos como um descrente e que se coloca do lado mais oposto das opiniões.
Com a minha formação em Comunicação Social decidi colocar então 3 tipos de opinião para se poderem avaliar todos os angulos deixando aos leitores decidir.
De um lado temos a opinião de uma pessoa ligada à igreja, no meio estou eu (já dei catequese e prefiro manter a minha opinião acerca da igreja como instituição, para mim) e no outro canto temos o Bernardo que escreve como se fosse o anti-cristo.

A tirar daqui temos: tenta melhorar a tua vida e a dos que te rodeiam.

Deixo bem explicito: Não concordo em nada com a utilização de simbolos da igreja para criar diversão ou lucro. Um tema como a religião, ou pessoas ligadas a ela, é algo de perigoso, pois tem o poder de alterar valores. Considero que tal, não se deveria fazer.
No entanto a minha opinião é INDIFERENTE! Eu gosto é de falar de macaquitos a dançar com escovas de dentes.

3 comentários:

Bernna disse...

Agora foste politicamente correcto. talvez para não chocar mentalidades.
Comparar-me de certa forma ao Anti-Cristo foi um momento pleno de imaginação... e concerteza ficaria "magoado" se alem de ateu...nao fosse niilista.
Para quem nao sabe, niilismo representa uma ruptura radical com tudo, uma rejeição de tudo, uma descrença em tudo – nem mesmo que existimos, nem mesmo na matéria, nem mesmo no absoluto.
Homens convictos são prisioneiros e eu, como um livre-pensador, manterei sempre a minha mente aberta. E não finjo saber tudo apenas digo aquilo que penso. A única coisa que me nego a fazer é dar crédito a qualquer hipótese sem possuir previamente justificativas plausíveis para tanto.
Contudo, admito que todos têm direito de acreditar no que bem entenderem. Neste caso, o conflito apenas surge quando os indivíduos manifestam a pretensão de que as suas crenças estejam acima da crítica, o que insistem em chamar de respeito.

O Senhor disse...

Só acho uma coisa um bocado deprimente nos "niilistas". Se niilismo é " uma ruptura com tudo " pq n se rompem também do rotulo de " niilista "?
Odeio este tipo de rótulos ou labels ou seja lá o que for. Deve ser a necessidade do ser humano de se inserir num grupo...

Prefiro pensar no ser humano como individuo com uma personalidade pouco estanque e variavel que altere a sua postura conforme a situação. Ter um rotulo ou dizer ou sou isto ou ser aquilo para mim só quer dizer uma coisa: Limitação. O ser humano é dotado dessa fantástica capacidade, e acredito que também o sejas, de viver, agir e pensar conforme a ocasião e/ou contexto.

Secalhar estou errado.

Anónimo disse...

nao, nao estas... o palo tem razao em tudo... o palo é boua pessoa... o palo possui talento... o palo é grande... o palo é um macaquinho que dança...